Do rosto o sorriso é doce pintura,
Dos pacíficos lábios partitura;
Irmão dos olhos e suspiro da alma,
Porto de quem chega, porto que salva.
Sorriso, preenchido de calmaria,
Bálsamo que as dores cura e alivia;
Ele chega sem pressa e permanece,
Chamando as estrelas que a noite tece.
Doce pintura do rosto é o sorriso,
Pautado em vontade, inspiração e siso;
Ponte segura de toda amizade.
Sorriso, consolador da saudade,
Desabrocha sob o sereno olhar,
Pousa passarinho* em quem sabe amar.
(Luciene Lima Prado)
*Substantivo "adverbalizado".
Sonetos que sorriem, vontades que desabrocham...
ResponderExcluirBeijo :)
No pouso todo encanto, que faz o sorriso aflorar,na linda inspiração num soneto de alegrias possiveis na sensibilidade, que nos acompanha e faz festa.
ResponderExcluirLuciene voce é sempre encantadora de versos e assim eles podem até sorrir.
Uma linda semana a voce.
Meu abraço de paz e luzz.
Um soneto tão lindo que reflete o próprio sorriso.Beijos
ResponderExcluir- farei do teu sorridente poema, uma retaguarda do meu existencialismo, sem alegria não se vive; aliás poetisa, vos direi "minha alegria depende do seu sorriso e vive-versa", ficas com vice ou com versa? rsrs. A poesia realmente precisa de ti, sorrindo ou não: "Doce pintura do rosto é o sorriso/sorriso, preenchido de calmaria" viu só do que és capaz? - ainda perguntas o quê? - fazer a poesia alegrar-se, versos de pura genialidade. Mário Bróis.
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