Assim que vier até mim a saudade,
Terei fechado todas as janelas
Desta minha alma sem felicidade,
Embebecida em inúmeras sequelas.
A falta que deveras me provocas
Não haverá de me suscitar a morte;
Porque a ausência com que tu me tocas,
Faz das minhas fugas meu passaporte.
Lembrar-me-ei de ti pela vida inteira,
Nestas tarde insípidas e insossas,
Mesmo ao aparecer a estrela primeira.
Deitar-me-ei sobre a lembrança de ti,
Que em todos os momentos tu me endossas,
Pois mantém-me viva o que não vivi.
Terei fechado todas as janelas
Desta minha alma sem felicidade,
Embebecida em inúmeras sequelas.
A falta que deveras me provocas
Não haverá de me suscitar a morte;
Porque a ausência com que tu me tocas,
Faz das minhas fugas meu passaporte.
Lembrar-me-ei de ti pela vida inteira,
Nestas tarde insípidas e insossas,
Mesmo ao aparecer a estrela primeira.
Deitar-me-ei sobre a lembrança de ti,
Que em todos os momentos tu me endossas,
Pois mantém-me viva o que não vivi.
(Luciene Lima Prado)
Saudade das tuas letras incomparáveis!
ResponderExcluirPerfeito Soneto.
ResponderExcluirA ausência é uma companheira estranha mesmo.
Abraços