Que diria eu a Gregor Samsa*,
Ao último adeus da esperança?
Culparia Kafka e todos os pensadores
Por terem se esquecido das flores.
Que diria eu a Gregor Samsa? O quê?
Que são de plástico as rosas do meu buquê?
Não me atreveria a matar inseto algum,
Pois carregam consigo nossa imagem em jejum.
Quiçá eu me calaria e tudo lhe diria num abraço,
Mas minhas falsas asas já não se abrem de cansaço.
(Luciene Lima Prado)
*Protagonista de “A metamorfose”, de Kafka.
*Protagonista de “A metamorfose”, de Kafka.
Luciene, lindo post. Um bom final de semana para você, beijos no seu coração :)
ResponderExcluirLindo esse poema, é muito bom ler você, feliz domingo, beijos.
ResponderExcluirLindo este poema, flui naturalmente como uma musica suave e agradável.
ResponderExcluirParabéns.
Lindo poema Luciene, sou admirador do seu estilo poético. Força, saúde e proteção sempre. Heliojsilva.
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