O meu caminho está oculto,
A minha sombra não vejo,
Minha sorte é um impulso.
De longe percebo um vulto,
Em mim eu sinto um arquejo:
O meu caminho está oculto.
Quiçá eu consiga um indulto,
Porque no meio do cortejo,
Minha sorte é um impulso.
Meu destino acha-se avulso,
Que me causa grande pejo;
O meu caminho está oculto.
E quem vê em mim um ser culto?
Os meus fins são um trovejo,
Minha sorte é um impulso.
Um dia me tornarei adulto,
Mas fico só no desejo:
O meu caminho está oculto,
Minha sorte é um impulso.
(Luciene Lima Prado)
A minha sombra não vejo,
Minha sorte é um impulso.
De longe percebo um vulto,
Em mim eu sinto um arquejo:
O meu caminho está oculto.
Quiçá eu consiga um indulto,
Porque no meio do cortejo,
Minha sorte é um impulso.
Meu destino acha-se avulso,
Que me causa grande pejo;
O meu caminho está oculto.
E quem vê em mim um ser culto?
Os meus fins são um trovejo,
Minha sorte é um impulso.
Um dia me tornarei adulto,
Mas fico só no desejo:
O meu caminho está oculto,
Minha sorte é um impulso.
(Luciene Lima Prado)
O meu caminho é aqui. Que lindíssimo, Luciene! Abraços. Paz e bem.
ResponderExcluirLindo seu poema, caminhos são incertezas e sempre procuramos nosso caminho.Beijos
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