Além das cercas: probabilidades
Ou um encontro indesejado com Hades;
Quisera eu não ter medo das alturas
E, do meu amado, acreditar nas juras.
Detém-me, uma dúvida parasita,
Que no meu mortiço sangue transita
E se mistura aos meus próprios enganos,
Oriundos de outros tons, outros anos.
Se minha alma penará, não sei,
Ou, então, se paz presumível terei;
Resta-me a incerteza carrasca e cega.
Quem, pois, me contará sob esse céu
Que ainda terei como menestrel,
Aquele que meu sentimento rega?
(Luciene Lima Prado)
Ou um encontro indesejado com Hades;
Quisera eu não ter medo das alturas
E, do meu amado, acreditar nas juras.
Detém-me, uma dúvida parasita,
Que no meu mortiço sangue transita
E se mistura aos meus próprios enganos,
Oriundos de outros tons, outros anos.
Se minha alma penará, não sei,
Ou, então, se paz presumível terei;
Resta-me a incerteza carrasca e cega.
Quem, pois, me contará sob esse céu
Que ainda terei como menestrel,
Aquele que meu sentimento rega?
(Luciene Lima Prado)
Vim deixar meus aplausos...
ResponderExcluirE meu muito obrigado
Pelos sentires tão somente,
.................... Alma!!!
Beijosssss...
No teu terno coração!!!
Iza
Luciene este soneto é lindo demais, estas perguntas trago comigo também ou questões,o que teremos que enfrentar sozinhos e vislumbrar sozinhos e não poder compartilhar, o que será.. o que será....LINDO REPLETO DE EMOÇÕES para quem é sensível.
ResponderExcluirMuito lindo seu poema, como sempre, tudo de bom pra você,beijos.
ResponderExcluirTem selos de presente pra você no meu blog, passe lá e pegue, beijos.
Ventosnaprimavera.blogspot.com
Arnoldo, você já tinha me dito para pegar os selos... Aí peguei um só, e já está bom demais! Obrigada de novo!
ResponderExcluirAbraços.
Luciene, a tua poesia é de uma profunda sensibilidade.
ResponderExcluirComo um espelho, teu e de tantos outros.
Muito real, traduzindo muito bem as dúvidas cruas que nos mordem.
Todos exigimos dos outros a verdade.
Ninguém acredita na verdade dos outros...
Gosto muito de te ler!
É soberba a tua poesia!
Beijos.
A dúvida é atroz mas o soneto é um atenuante tão lindo que a gente eaté se esquece da dúvida ao final. rsrs. Adorei! Abraços. paz e bem.
ResponderExcluirVocê não só tece poemas,
ResponderExcluirvocê planta e fia o algodão.
Oi, desculpe só agora responder aos seus comentários. Tenho tido muito pouco tempo pois a dedicação ao meu livro e aos estudos não me permitem gastar mais do que escassas horas na internet, e isso tira a minha possibilidade de responder a todos os comentários. No entanto, eu sempre visito os blogues que sigo, incluindo o seu. Embora não comente seus poemas não quer dizer que não os leia e não goste deles, pois eu adoro-os. Prometo tentar dar um pouco mais de atenção ao seu blog daqui em diante.
ResponderExcluirJá comentei este soneto, no Recanto, mas aqui encontro outras joias lindas. Encantado com a beleza e a estética do teu 'blog', Luciene. Tudo escrito e disposto com muito esmero, ordem e carinho. Voltarei sempre para apreciar o Belo, em tua página. Abraço, querida poetisa baianíssima. Beijos, GS.
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