Palavras poucas, sentimento tanto...
E o vinho se perde dentro do corpo;
Faz do espírito um transeunte absorto
Ante a vida que se quebra de espanto.
Hão de surgir outros corpos, descalços:
Quem sabe, sem voz; quem sabe, poetas,
Em ideias embriagadas, mas diretas,
Com a certeza dos risos não falsos.
Num momento de confusa ressaca,
Quase morrer e esquecer-se do vinho,
Descobrir-se um ser escasso e sozinho.
Com um grito, cortar a dor que ataca,
Porção a porção, a existência doentia
Que, ainda infeliz, tem sua serventia.
(Luciene Lima Prado)
Querida Luciene, versos com alma e com sentimento. Toda vida tem a sua serventia. E a sua, com certeza, nos traz muita alegria. Obrigada pela partilha de sua bela poesia. Um bom final de domingo, boa noite amiga :)
ResponderExcluirMuito lindo seu poema, parabéns pela inspiração.Tem selos de presente pra você no meu blog http://ventosnaprimavera.blogspot.com
ResponderExcluirna postagem EU E O IPÊ, passe lá e pegue, beijos
Pessoinha, fico impressionada de como seu coração canta os sonetos, eles saem assim bailantes, dançantes mesmo, e os olhos de quem lê começa a dançar no mesmo ritmo..
ResponderExcluirParabéns Lú..
beijos..
Bonito demais, Luciene!
ResponderExcluir"Num momento de confusa ressaca,
Quase morrer e esquecer-se do vinho,
Descobrir-se um ser escasso e sozinho."
Bom demais estar aqui para "te ler."
Bjs, bom fim de semana. E inté!
De você minha amiga, brotam versos, com a mesma beleza e facilidade com que aparecem estrelas no céu!
ResponderExcluirQue soneto mais lindo...muito lindo!
Beijo carinhoso
Bea