Noutro espaço tenho o peso das vírgulas,
O contexto reto das canções frívolas;
Não sou artista em terra que não me cabe,
Meu destino está onde não há chave.
Não me deslumbro com criações ridículas,
Mas sim com a dureza das penínsulas,
Das quais te vejo partir tão suave,
Carregando na alma o que ninguém sabe.
De outra dimensão avisto teus desejos
Com meu olhar aliviado de ensejos,
Numa pontuação jogada à fortuna.
Não me define o que tem alguma lógica,
Porque seria eu só uma verdade trágica
Escondida numa canção noturna.
(Luciene Lima Prado)
''...Não me define o que tem alguma lógica,...''
ResponderExcluirassim como as cores quentes q reproduzem alegria,
abraços q me façam acreditar no amor, sonhos q nunca são q me acordam com a realidade inversa...
belo texto..me fez existir...
pazz
Parabéns pelo blogue, Luciene. Não deseje nunca parar de escrever. Esse é um talento que não temos o direito de deixar para trás.
ResponderExcluirAgradeço, também, sua visita a meu blogue.
Eliane F.C.Lima (http://poemavida.blogspot.com)
Olá Luciene!
ResponderExcluirBelíssimo soneto! Uma composição difícil e bem elaborada, e com o sentimento como fundo, gostei muito!
Abraços poéticos!
Soneto lindo e original, parabéns e tudo de bom pra você,beijos
ResponderExcluirTem selos de presente pra você no meu blog
ResponderExcluirhttp://ventosnaprimavera.blogspot.com
passe lá e pegue, beijos
Um poema profundo que define seu perfil. A muda de espaço, o que você faz, onde você é o divisor, ou a vírgula... Onde não há chave... tua liberdeade é o seu guia etc.
ResponderExcluirAcho que entendo o gênio do seu talento.
Geraldo Altoé